Sociedade Princesina de Ciências Astronômicas ®
domingo, 26 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Faltam quatro dias para o máximo dos Geminídeos
São muito luminosos, alguns de tonalidades azul ou verde, que seguem seus percursos pela abóbada deixando um rastro luminoso que varia segundo a sua dimensão e composição.
Com uma das taxas mais altas, mais de 50 meteoros vistos por hora em média, esta chuva é um espetáculo gratuito acessível a todos que possuem olhos e um céu desempedido de nuvens e poluição luminosa.
Torçamos para que seja o maior espetáculo celeste do ano!
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Sonda espacial confirma "ar" com oxigênio em lua de Saturno
Embora haja indícios claros da presença de oxigênio em outros planetas e satélites (como Europa, lua de Júpiter), a maioria dessas conclusões se baseia em observações indiretas, como as do Telescópio Espacial Hubble.
Desta vez, a sonda não tripulada Cassini, da Nasa, conseguiu de fato coletar o gás. A descoberta será publicada numa edição futura da revista "Science".
Para isso, ela sobrevoou o satélite a uma distância de apenas 97 quilômetros. Em termos espaciais, isso significa que o dispositivo "passou raspando" sobre a lua.
A quantidade de oxigênio presente em Reia, no entanto, é muito inferior à que existe na Terra.
A atmosfera detectada pela Cassini, composta de oxigênio e dióxido de carbono (CO2), é extremamente rarefeita, devido à baixa densidade e à massa pequena do satélite, entre outros fatores.
A capacidade de um corpo assim conseguir reter gases e formar uma atmosfera, aliás, foi um dos aspectos que mais intrigaram os cientistas. Normalmente, os corpos celestes que possuem atmosfera costumam ser mais densos.
A densidade do nosso planeta, por exemplo, é de aproximadamente 5,5 g/cm3, enquanto à de Reia não passa de 1,2 g/cm3. Isso significa que o satélite é apenas um pouco mais denso do que a água, que tem 1 g/cm3.
DESABITADO
Embora a composição química de Reia seja teoricamente favorável à vida - além do oxigênio recém descoberto, ela é composta principalmente de água no estado sólido -, o cientista que comandou o trabalho afirma que essa possibilidade é remota.
"Todas as evidências da Cassini indicam que Reia é muito fria e desprovida de água em estado líquido, o que é necessário para a vida como a conhecemos", disse Ben Teolis, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste, no Texas (EUA), em entrevista ao jornal britânico "Guardian".
Roberto Costa, professor do IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP), também duvida da existência de vida no satélite de Saturno."Essa descoberta não tem realmente nada a ver com vida. Saturno está fora do cinturão de habitabilidade. Ou seja, não tem água na fase líquida. Essas novas informações são realmente muito importantes, mas do ponto de vista do estudo da formação do Universo."
Apesar de terem detectado a atmosfera, os cientistas ainda estão desenvolvendo (muitas) hipóteses para explicar sua formação. O oxigênio parece ser formado com a "quebra" do gelo presente no satélite, devido à influência magnética de Saturno.
O dióxido de carbono também pode ter vindo do gelo, ou ainda ter sido depositado por materiais ricos em carbono que chegaram com o choque de minúsculos meteoros, entre outras possibilidades.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Australiano faz réplica de madeira em escala real do Telescópio Espacial Hubble
domingo, 21 de novembro de 2010
Sites muito interessantes
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
"Não é preciso um Deus para criar o Universo", diz Stephen Hawking
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Estação Espacial Internacional completa 10 anos
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Lado escuro do Universo é posto em dúvida por astrônomos
domingo, 17 de outubro de 2010
Gás frio explicaria crescimento das galáxias, afirmam cientistas
Astrofísicos europeus anunciaram, em artigo publicado na revista científica britânica "Nature", ter conseguido solucionar um mistério sobre o crescimento das galáxias, que a partir de protoestruturas deram origem às gigantes de bilhões de estrelas da atualidade.
Segundo eles, as jovens galáxias se alimentaram do gás frio que as cercou depois do Big Bang para dar à luz novas estrelas, abrindo um novo caminho para se compreender a expansão do universo.
Análises de luz antiga, conhecida no jargão astronômico como "redshift" (desvio para o vermelho), indicam que as primeiras galáxias se formaram cerca de 13 bilhões de anos atrás, um bilhão de anos depois do Big Bang que deu origem ao universo.
Nos primeiros bilhões de anos que se seguiram ao Big Bang, a massa da maior parte das galáxias aumentou consideravelmente e entender como isto ocorreu é uma das maiores indagações dos astrofísicos.
Até agora, muitos especialistas acreditavam que as galáxias aumentaram de tamanho colidindo e fundindo-se entre si.
Mas uma teoria diferente argumenta que esta não seria a única resposta. Uma abordagem mais sutil também funcionaria. De acordo com este argumento, uma galáxia jovem sugaria o gás frio interestelar como matéria-prima para produzir novas estrelas.
Uma equipe de astrônomos pôs a ideia à prova, usando um espectrógrafo --equipamento que permite fazer a análise de luz-- no telescópio europeu VTL (Very Large Telescope), instalado no deserto do Atacama, no Chile.
Os astrônomos começaram por selecionar três galáxias muito distantes entre si, semelhantes à Via Láctea, com antiguidade estimada em cerca de 2 bilhões de anos depois do Big Bang, assegurando-se que não tenham tido contato com outras galáxias.
Posteriormente, observaram o centro destas três galáxias com o VTL e perceberam que seu coração continha elementos atômicos menos pesados que os de outras, apesar de formar estrelas vigorosamente.
Inversamente, o centro das galáxias mais próximas da nossa são abundantes em "elementos pesados", ou seja outros que não os gases hélio e hidrogênio.
Os dois gases constituíram a quase totalidade do universo após o Big Bang foi a partir desta matéria-prima que as primeiras estrelas formaram, por fusão nuclear, elementos pesados como oxigênio, nitrogênio e carbono, entre outras substâncias.
A descoberta sugere que a matéria que alimenta a geração de estrelas nas jovens galáxias procedeu do "gás primordial" que as cercava e que continha poucos elementos pesados.
"[Os resultados] são a primeira evidência direta de que a adição de gás primitivo realmente aconteceu e que foi suficiente para incentivar uma vigorosa formação estelar e o crescimento de galáxias maciças no jovem universo", explicou o chefe da equipe de cientistas, Giovanni Cresci, do Obseratório de Astrofísico Arcetri, na Itália.
Segundo o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), a descoberta é "a maior prova, até agora, de que as jovens galáxias absorvem gás primitivo" e o utilizam como combustível para dar origem a novas estrelas.
"A descoberta terá um enorme impacto na nossa compreensão sobre a evolução do universo do Big Bang até os dias atuais", anunciou o ESO em um comunicado.
"As teorias sobre a formação das galáxias e sua evolução precisam ser reescritas", destacou.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Filmada aurora em Saturno
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Júpiter em maior aproximação dos últimos 50 anos
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Noite Internacional de Observação Lunar
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Dimitar Sasselov: Como nós encontramos centenas de planetas como a Terra
Acessando o link abaixo você poderá assistir à palestra completa do cientista com legendas em Português. A palestra tem 18:31min e é altamente esclarecedora.
http://www.ted.com/talks/lang/por_br/dimitar_sasselov_how_we_found_hundreds_of_potential_earth_like_planets.html
Eu particularmente não imaginava que em tão pouco tempo de operação, o número de candidatos a planetas semelhantes à Terra descobertos pelo Telescópio Kepler chegasse a 700!!! É muita coisa... Isso corrobora a hipótese de que o Cosmo fervilha de vida.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Chuva de meteoros Alfa Aurigídeas
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Discos voadores existem?
Ao longo dos últimos 11 anos, já escrevi colunas contra a homeopatia, a astrologia, a psicanálise e tudo o que me parecesse manifestações de pseudociência, mas nunca me ocorreu falar mal dos ufólogos. Na verdade, nunca achei que fosse necessário, pois sempre imaginei que os perseguidores de contatos imediatos não passassem de uma microminoria daquelas bem exóticas. Assim, foi com surpresa que tomei conhecimento de que se trata de um grupo não tão diminuto. Eles contam com uma publicação bem produzida, a revista "UFO", que existe já há 27 anos e diz tirar 30 mil exemplares por mês. Já o site tem, segundo seus mantenedores, uma média de 25 mil visitas diárias. Mesmo que nem todos os compradores e internautas sejam ufólogos de carteirinha, é lícito concluir que bastante gente se interessa, ainda que apenas antropologicamente, pelo fenômeno. É o caso, portanto, de gastar uma coluna com ele.
Antes de prosseguir, um alerta. Ao contrário de religiosos em geral, não pretendo impor minhas crenças a ninguém. Se os caçadores de alienígenas extraem prazer dessa atividade, meu conselho é que aproveitem. É claro que eu não acredito, mas tampouco acredito em Papai do Céu e nem por isso recomendo aos fiéis que faltem à missa. A questão aqui é que os ufólogos estão fazendo um juízo verificável sobre o mundo. Eles afirmam que espécies alienígenas inteligentes visitam regularmente a Terra e até sequestram alguns de nós de vez em quando. E isso, ao contrário da hipótese divina, pode em princípio ser comprovado ou desmentido. Se discos voadores não existem, como parece ser o caso, é preciso afirmá-lo com toda a clareza. Uma das missões da ciência é reduzir o número de ficções que se pretendem reais em circulação na sociedade.
Passemos, então, ao exame da matéria. Objetos voadores não identificados, abduções e alienígenas. O que há de cientificamente palpável nessas histórias e o que é fruto de delírio? A crer em estudos que receberam o crivo da ciência, podemos praticamente descartar os dois primeiros como miragens, interpretações equivocadas de fenômenos conhecidos e manifestações psiquiátricas. Já a existência de vida fora da Terra é objeto de alguma pesquisa e intensa especulação.
Se o espaço sempre deslumbrou o homem, Marte está entre os corpos celestes que mais fascínio provocaram. Seu tom vermelho-sanguíneo o fez ser frequentemente associado à morte. Os babilônios o chamavam de Nergal, seu deus da morte e da pestilência. Para os gregos, era Ares, o deus das batalhas. Os romanos o batizaram de Marte, deus da guerra.
Nem a suposta objetividade da ciência e de seus instrumentos conseguiu romper a aura de encantamento que paira sobre o planeta vermelho. Ao contrário, contribuiu para aumentá-la. Em 1877, o astrônomo italiano Giovanni Schiaparelli descobriu pequenos sulcos na superfície do planeta que chamou de "canali" (canais). O termo foi erroneamente traduzido para o inglês como "canals" em vez de "channels". No idioma de Shakespeare, "canal" designa principalmente os canais artificiais usados em irrigação.
A novidade deu lugar a todo tipo de especulação. O orientalista e astrônomo norte-americano Percival Lowell divulgou a crença de que os canais levavam água derretida dos polos para irrigar os campos e abastecer as cidades marcianas. Tal teoria, é claro, já contrariava observações de astrônomos melhores, segundo as quais a atmosfera marciana era rarefeita demais para comportar uma civilização, mas isso não importava. Ganhava força aí o clichê, que até hoje sobrevive no imaginário popular, dos homenzinhos verdes de Marte.
Mesmo depois que as primeiras sondas dos programas Mariner e Viking chegaram a Marte nos anos 60 e revelaram um planeta totalmente desolado sem canais nem homenzinhos de nenhuma cor, o mito marciano segue resistindo, na forma de planeta a colonizar, proposta defendida, entre outro, pelo físico Stephen Hawking.
Voltemos, contudo, aos discos voadores. A ideia de que extraterráqueos nos visitam a bordo de naves avançadas é bem datada. Ela surgiu em 1947 nos EUA, depois que o piloto de aviões Kenneth Arnold relatou ter avistado objetos voadores não identificados (óvnis). Nos anos 50, os relatos de visões e encontros adquiriram um padrão epidêmico.
Pacientemente, a Força Aérea dos EUA (no que depois foi imitada por aeronáuticas de outros países) pôs-se a registrar e investigar várias centenas dessas histórias, que resultaram no Projeto Signs, que depois se tornou Projeto Grudge, que virou o Projeto Blue Book.
Em 1966, a Universidade do Colorado escolheu 56 desses casos para estudar melhor, sob o comando do físico Edward Condon. Dois anos depois, o relatório intitulado "Estudo Científico dos Óvnis" concluía que não valia a pena seguir pesquisando esse tipo de fenômeno, que, como já disse acima, envolve quase sempre a uma interpretação errônea de eventos atmosféricos ou artefatos voadores de fabricação terrestre. A conclusão foi referendada pela Academia Nacional de Ciências.
Isso significa que os óvnis já foram considerados seriamente pela ciência e descartados. É claro que ninguém pode afirmar de forma apodítica que não existem naves espaciais alienígenas, mas elas já foram procuradas de forma mais ou menos metódica e não foram encontradas, o que é um indício bastante razoável de inexistência. Com muito menos "provas" a maioria dos adultos descartamos Papai Noel.
Uma outra forma de pôr a questão é o paradoxo de [Enrico] Fermi, no qual o físico italiano perguntava: se alienígenas extraterrestres são comuns, por que não são óbvios? "Onde estão eles?", na frase que ficou celebrizada.
Para responder a essa pergunta, entusiastas dos óvnis costumam recorrer a toda sorte de teorias conspiratórias, como a de que governos escondem as evidências e até mesmo alguns ETs. Foi assim que surgiram lendas urbanas como a da Área 51 e o ET de Varginha.
Evidentemente, o fato de não termos encontrado nenhum disco voador não significa que não exista vida fora da Terra. Há uma disciplina científica, a astrobiologia, que se dedica a esse tipo de busca, seja na forma de vida inteligente, seja, mais modestamente, como micróbios.
Na primeira categoria estão iniciativas como o Seti, que procura por sinais de rádio oriundos de planetas distantes. Foram 40 anos de decepcionante silêncio. É claro que 40 anos não são nada diante da vastidão do Universo, uma civilização alienígena que esteja nos confins do espaço seria, em termos práticos, uma civilização para nós não existente.
Na segunda, estão as sondas que despachamos para vários pontos do sistema solar. As que foram a Marte, por exemplo, embora não tenham encontrado ainda bactérias vivas ou mortas, revelaram indícios que reforçam a suspeita de que pode haver ou ter havido ali atividade microbiana. Outros candidatos a comportar vida são os satélites Europa e Titã.
O pressuposto de ambas as buscas é o princípio da mediocridade, defendido, entre outros, pelos astrônomos Carl Sagan e Frank Drake: se existe vida na Terra e ela é um planeta sem nada de excepcional, deve haver seres vivos em muitos mundos.
Contrapõe-se a ele a hipótese da Terra rara, elaborada pelo geólogo e paleontologista Peter Ward e pelo astrobiólogo Donald Brownlee, segundo a qual o surgimento de vida multicelular é um evento menos comum do que supõe o princípio da mediocridade, pois depende de uma combinação improvável de fatores astrofísicos e geológicos e não apenas da química, a qual parece distribuir-se de forma mais democrática pelo Universo.
A Terra rara é uma resposta convincente ao paradoxo de Fermi e ao silêncio do Seti, mas ela nos deixa mais solitários no Universo. Pensando bem, isso talvez não seja uma má ideia. Se existem aliens com capacidade tecnológica para construir discos voadores, é prudente ficarmos longe deles. Mesmo que viessem munidos das melhores intenções, quando civilizações em diferentes estágios de desenvolvimento tecnológico se encontram, a mais atrasada tende a levar a pior. Foi isso pelo menos o que aconteceu na Terra, como o provam a história das Américas, da África, da Oceania...
Hélio Schwartsman, 44 anos, é articulista da Folha. Bacharel em filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve para a Folha.com.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Mais um impacto em Júpiter
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
A Lua está encolhendo como uma maçã velha.
A Lua está encolhendo como uma maçã velha, revelam imagens da NASA, que explica esta contração pelo resfriamento interno. Mais detalhes em:
Foto Sergio Carbonar
Câmara Nikon D60
17/08/2010
http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/eua astronomia
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Quando duas tempestades se encontram...
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Persídeos na Hungria
domingo, 8 de agosto de 2010
Observação Aeroporto Sant'Ana 07/08/2010
sábado, 7 de agosto de 2010
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
Planetas no céu ao anoitecer
Cientistas encontram cratera de impacto através do Google Earth
quinta-feira, 22 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Cavernas Lunares
Site sobre o Hubble
O site http://www.spacetelescope.org/ é o mais rico centro de informações sobre o Telescópio Espacial Hubble (TEH) que existe em toda a internet. Além de fornecer informações sobre o projeto inicial e até as mais recentes atividades, possui uma infinidade de vídeos, animações, fotos, wallpapers e um trilhão de coisas a mais que quem se interessar deverá conferir com os próprios olhos.