Sociedade Princesina de Ciências Astronômicas ®

terça-feira, 29 de junho de 2010

Planisfério "faça você mesmo" australiano

Nosso amigo Marcelo enviou-nos um excelente planisfério australiano que serve também para nossa latitude.

Segue o link abaixo:
http://www.psychohistorian.org/downloads/ssw/ssw-v08.pdf

Obs: o endereço do site está como psycho historian, referência da profissão fictícia criada pelo grande Isaac Asimov nos livros da trilogia da Fundação.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Eclipse Lunar 26/06/2010

Na manhã deste sábado, dia 26, às 05:57 da manhã, acontecerá o primeiro eclipse lunar visível no Brasil este ano. O grande inconveniente está no fato de seu início ser no fim da noite, logo antes do nascer do sol, com a Lua muito próxima do horizonte.

Abaixo existem dois mapas mostrando as localidades do mundo onde será visível o fenômeno e as zonas de contato da lua com a sombra, respectivamente.

Os horários de contato nas zonas de sombra são os seguintes:
P1 = 05:57
U1 = 07:16
U4 = 09:59
P4 = 11:19
No Brasil só poderemos ver o eclipse penumbral, o contato P1. Então, torçamos para que as condições meteorológicas estejam boas e que o relógio desperte, pois outro eclipse lunar será somente no dia 21/12, no mesmo horário que este.

Fonte: Nasa.

SPCA no Parque Ambiental - 19/06/2010

Sábado, dia 19, iniciamos as comemorações dos 8 anos da SPCA com observação pública no Parque Ambiental Manoel Ribas, em frente ao Terminal Central, próximo ao módulo policial. Passaram por ali aproximadamente 80 pessoas que espiaram a Lua, Vênus, Saturno, Alfa Centauro e Rubídea (Gama do Cruzeiro). Algumas fotos do evento:

1 - Mosaico do Parque Ambiental e nosso posto de observação;
2 - Alguns curiosos observando nos equipamentos dos membros da SPCA;
3 - A poluição luminosa não atrapalhou nossos planos;


terça-feira, 22 de junho de 2010

7º Encontro Paranaense de Astronomia - Londrina

19-04-09 foto 02 by SPCA - Astronomia em Ponta Grossa, Paraná.

Mais uma vez a cidade de Londrina sediará um encontro de diletantes e profissionais das ciências astronômicas. O 7º EPAST acontecerá nos dias 15, 16 e 17 de outubro, sob a coordenação do GEDAL - Grupo de Estudo e Divulgação de Astronomia de Londrina.

Londrina sediou em 2005 o 2º EPAST, e em 2009 o 12º Encontro Nacional de Astronomia, 1º Encontro Latino-Americano de Astronomia e o 1º Encontro de Observadores de Cometas. Com um histórico desses, o EPAST desse ano já está envolvido em grandes expectativas visto que, em sua última versão, o sucesso de público e crítica solidificou o encontro como um dos mais importantes do país nas áreas abrangidas pelas ciências astronômicas.

O GEDAL já disponibilizou o site do evento: http://web.sercomtel.com.br/epast/



segunda-feira, 21 de junho de 2010

SPCA - 8 anos na estrada...

Hoje, dia 21 de junho, a SPCA comemora 8 anos de existência. Parabéns a todos os membros, e que venham mais 8 anos.

21/06/2002
2010
SPCA e telescópios by SPCA - Astronomia em Ponta Grossa, Paraná.


quinta-feira, 17 de junho de 2010

Ceres: o Planeta-anão

O planeta-anão Ceres está em seu período de maior aproximação com a Terra, o que torna sua observação um convite a todos os amantes das ciências astronômicas.

Hoje, dia 17/06, a magnitude estimada é de aproximadamente 7.0, o que possibilita a observação com um pequeno telescópio ou um binóculo 7x50. A dica é observar depois da meia-noite, quando a lua já se pôs, e Sagitário, constelação onde Ceres se encontra, estará alto no céu.

Clique AQUI para acessar um mapa celeste detalhado da região onde Ceres se encontra.

Clique no mapa celeste abaixo para uma visão geral de Sagitário no céu.



Eclipse Solar em Julho de 2010

Como se não bastasse o nosso céu poluído por nuvens e luz, também vamos deixar de ver por pouco, mas muito pouco mesmo, o eclipse solar no dia 11 de julho deste ano.

Vejam na animação que, quando a área azul clara se aproxima do sul do Brasil, o sol se põe no horizonte.


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Mudanças

Os leitores já puderam notar que estão ocorrendo algumas modificações em nosso blog. As novas ferramentas do Blogger aceleraram algumas mudanças que deveriam acontecer num futuro incerto. Pedimos a compreensão de todos deixando espaço aberto para sugestões.

Stephen Hawking na Seleções


Certo dia eu estava garimpando artigos interessantes em várias revistas Seleções do Reader's Digest, e descobri essa pequena biografia do incrível Stephen Hawking numa revista de Julho de 1984. Sintam-se à vontade para ler.



terça-feira, 15 de junho de 2010

Notícias da Folha de São Paulo


A equipe do satélite Corot, que conta com participação brasileira, anunciou nesta segunda (14) a descoberta de mais seis planetas fora do sistema solar. Eles são bastante diferentes uns dos outros, mas todos são bem maiores do que a Terra.

A busca por planetas distantes está surpreendendo os cientistas desde 1995. Até agora, já foram encontrados 450 (15 pela Corot, contando os anunciados hoje). Para Sylvio Ferraz Mello, astrônomo da USP, isso não quer dizer que os novos resultados estejam apenas acrescentando mais uns poucos planetas à lista.

"É incrível, mas não tem dois iguais. Encontramos densidades completamente estranhas, tamanhos estranhos", diz.

Em um dos descobertos agora, por exemplo, a temperatura sobe de 250oC para 600oC em apenas 13 dias. Isso é quanto dura um ano no lugar: o planeta está muito (mas muito mesmo) perto da estrela que orbita (o seu Sol).

O grande objetivo dos cientistas, porém, é achar mais planetas parecidos com a Terra. Eles precisam ser, portanto, menores do que esses seis. "Se esperava, quando começamos com o Corot, que fôssemos achar mais deles, mas não podemos alterar a natureza", diz Mello.

Em 2009, a Corot achou um planeta parecido com a Terra fora do sistema solar. Ele ficou conhecido como "Corot 7", é pequeno e tem um solo firme, parecido com o terrestre. Se existir vida fora do sistema solar, é razoável imaginar que ela poderia ter mais chances em um planeta assim (afinal, pelo menos está provado que ela pode aparecer em um planeta como a Terra).

O que os cientistas da Corot gostariam que acontecesse agora, diz Mello, seria encontrar "mais um Corot 7". Em paralelo, outras missões, como a Kepler, da Nasa, tentam o mesmo.

-o-o-o-

A Lua pode ter mais água do que se imaginava, segundo um estudo publicado na revista "PNAS".

Uma equipe de cientistas analisou o mineral apatita contido em rochas lunares colhidas durantes as missões Apollo e de um meteorito lunar encontrado no norte da África.

Os cientistas descobriram que havia pelo menos 100 vezes mais água nos minerais lunares do que se pensava.

Este grupo é um dos muitos que busca provas de existência de água na Lua e de como a água chegou à Terra.

O líder da equipe, Francis McCubbin, da Instituição Carnegie para Ciência, em Washington, disse à "BBC News" que o conteúdo de água na Lua varia de 64 partes por bilhão a 5 partes por milhão. "Algo como 2,5 vezes o volume dos Grandes Lagos", disse.

Acredita-se que a Lua tenha se formado após a colisão de um astro do tamanho de marte com uma Terra jovem, há 4,5 bilhões de anos. O impacto de alta energia produziu entulho derretido, que esfriou e formou a Lua.

Nesse perído, havia uma oceano de magma na Lua. Esse magma continha água, que entrava em erupção na superfície do satélite. A maioria dessa água evaporou, mas parte dela permaneceu nas rochas.

CRONOLOGIA

As missões espaciais Apollo nos anos 60 e 70 resultaram no acúmulo de vasto acervo de rochas lunares, que foram estudadas por cientístas durante vários anos.

A Lua foi declarada seca, mas essa teoria foi questionada em 2008 quando uma equipe dos EUA descobriu evidência de água em rochas vulcânicas usando um método de espectroscopia de massa de íons secundários.

Foi um avanço, apesar de as quantidade de água observada ser diminuta --da ordem de 46 partes por milhão.

No começo de 2010, observações a partir da nave indiana Chandrayaan-1 revelaram depósitos grossos de água congelada próximo ao polo norte lunar.

No novo estudo, McCubbin e colegas também usaram espectroscopia de massa para investigar as rochas da Apollo, mas dessa vez eles analisaram o único mineral que contém água nas rochas, apatita. O mineral é um importante componente de ossos e do enamel dos dentes e tem uma boa maior chances de reter água que rochas vulcânicas.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Artigo sobre o fenômeno Raio Bola

O artigo acima refere-se a um dos fenômenos atmosféricos mais misteriosos e que ainda intrigam os cientistas.
Mais um texto do arquivo pessoal do nosso Presidente Maurício José Kaczmarech.
Obs.: Clique sobre a imagem e utilize a ferramenta de aumento para ler.

[Sky & Telescope] O Dia que eu descobri...

O Dia que eu descobri...
A astronomia amadora é um campo abundante com a possibilidade da descoberta.


Quando criança, eu sonhava em algum dia fazer uma grande descoberta celestial – quem sabe trazendo à luz um novo mundo entre as estrelas. Aos 25 anos, com os meus sonhos já realizados, eu percebi que a mais importante de todas as minhas descobertas foi aquela que eu fiz quando ainda era um adolescente, sozinho com um telescópio no quintal de casa.

O Dia que eu descobri uma GALÁXIA – Eu tinha 17 anos, lutando para conseguir apontar um telescópio difícil de manejar. O tubo de metal estava congelante contra o meu rosto enquanto eu olhava pela buscadora. Com meu olho esquerdo estrábico, tentei fixar o olhar através do velho newtoniano 100mm que fora emprestado apenas para o fim de semana. Eu nunca havia antes observado através de um telescópio de verdade, mas não havia dúvida do que eu havia encontrado – um disco difuso de brilho esbranquiçado, mais de 100 bilhões de estrelas em uma única visão – a Galáxia de Andrômeda. Como um momento sagrado em uma catedral lotada de pessoas, a experiência me pareceu profundamente universal, ainda que completamente pessoal. Fótons de luz estiveram em uma viagem de apenas um sentido, para depois de mais de 2 milhões de anos chegar a um único destino: meu olho. Naquele momento, eu ganhei uma compreensão íntima do quão pequeno eu sou em nosso vasto universo.

O Dia que eu descobri um ASTEROIDE – Eu estava com frio, cansado, e sozinho; a sina de um estudante de Física relegado ao Observatório do Calvin College para uma jornada de observação que iria durar a noite toda. Era um “senior project”*, a culminação dos meus anos de colégio em preparação para o trabalho de graduação em astronomia. O telescópio computadorizado de 400mm achou seu alvo rápido, acompanhando um asteroide do Cinturão de Asteroides enquanto ele se movia lentamente através do céu. Uma câmera CCD estava acoplada ao telescópio, coletando fótons de forma muito superior à forma que meu olho jamais poderia. Depois de seis horas, eu tinha aproximadamente 40 imagens do asteroide 3091, mais do que o suficiente para completar minha tese de graduação. Em uma animação das imagens da noite, o asteroide brilhante aparecia cada vez mais próximo no campo. Lá, no canto inferior, uma mancha difusa de luz, como um corpúsculo de poeira, movia-se vagarosamente passando pelas estrelas. Meu coração pulsou de forma irregular enquanto eu imaginava, “Poderia este ser um novo asteroide?”. Três dias depois, uma mensagem do Minor Planet Center me comunicou que o objeto difuso era mesmo um novo asteroide, VDH001 K03R11A. Era meu; Eu encontrei ele, Eu! Mas, verdade seja dita, o CCD mereceu o crédito.

O Dia que eu descobri um EXOPLANETA – Como um estudante de graduação de 22 anos, trabalhando em uma sala de controle confortável e bem aclimatada, eu sentei com dois outros graduandos atrás de oito monitores. No outro lado de uma densa parede de ferro, o telescópio Kitt Peak de 2,1 metros moveu-se vagarosamente para o seu próximo alvo. Uma série de aparentemente idênticos espectros em preto-e-branco apareceu em uma tela. Eu dificilmente sequer olhava para as imagens – apenas mais uma das 30 estrelas que nós observamos naquela mesma noite. Não houve “momento Eureca”, nem pulsos irregulares em nossos corações, mas surgiu um consenso cada vez maior entre nosso grupo de pesquisa de que a curva sinusoidal de velocidade radial de HD 102195 era consistente com um planeta com uma massa semelhante à de Júpiter orbitando a estrela a cada 4 dias. A descoberta foi inevitável, um produto de nossa busca cuidadosamente planejada. Quando nós publicamos nossa descoberta no “Astrophysical Journal”, meu nome era o sétimo na lista de autores.

Apenas 440 exoplanetas foram descobertos pela humanidade, e talvez apenas 1200 pessoas possam dizer que elas próprias descobriram um asteroide. Eu certamente sinto orgulho destas conquistas. Mas naquela noite anos atrás, sozinho em meu quintal com um telescópio velho e usado, eu fiz uma descoberta muito maior – uma descoberta que me tornou humilde.

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Situado em Michigan, Andrew Vanden Heuvel é diretor-fundador do AGL Initiatives, uma organização com o objetivo de desenvolver recursos inovadores para o ensino das ciências espaciais.

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* Nota do tradutor: “Senior project” é um programa educacional criado para desafiar os estudantes do último ano da High School (equivalente no Brasil ao Ensino Médio) ou que estejam cursando uma faculdade ou universidade, principalmente no Canadá e nos EUA mas também em outros países que adotam o modelo de ensino anglo-saxão. Os estudantes escolhem um tema pelo qual têm interesse e desenvolvem um projeto de pesquisa.

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Traduzido por Cristopher Hans Margraf – SPCA
Original: Andrew Vanden Heuvel, revista Sky & Telescope, julho de 2010.

domingo, 13 de junho de 2010

Hayabusa retorna à Terra com show pirotécnico

Vejam o vídeo da sonda japonesa Hayabusa retornando à Terra de modo espetacular, diretamente do interior australiano.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sedimentos indicam que Marte pode ter abrigado mar



Cientistas americanos encontraram mais provas de que um oceano existiu em Marte, informa o site da "BBC News".

Um projeto de mapeamento geológico encontrou depósitos de rocha sedimentar em uma região chamada Hellas Planitia, o que sugere a presença de um oceano naquele local.

A bacia de Hellas é uma cratera de impacto gigante. Com 2.000 km de largura e 8 km de profundidade, é a maior em Marte.
Os dados indicam que um lago teria existido na bacia entre 4,5 bilhões e 3,5 bilhões de anos atrás.

Alguns cientistas acreditam que as condições em Marte eram mais favoráveis para a evolução de vida do que na Terra naquela época.

O mapeamento é consistente com estudos anteriores que já indicavam a presença de lagos no passado de Marte.

Segundo os cientistas, uma fina camada de afloramentos na borda leste de Hellas são depósitos sedimentares, formados pela erosão e transporte de rochas e solo de montanhas marcianas para um contingente de água parada.

Novos estudos poderiam trazer pistas sobre como o clima marciano mudou ao longo de períodos geológicos.

Os dados foram obtidos a partir de vários instrumentos presentes em naves da Nasa, incluindo Viking, Mars Global Surveyor e Mars Odyssey.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Novo telescópio robótico europeu capta primeira imagem no Chile


Um novo telescópio robótico, desenhado para estudar planetas transitando atrás de estrelas, captou sua primeira imagem, informou o site da "BBC News".

O telescópio de 60 cm, totalmente automatizado e batizado de Trappist, funcionará no Observatório La Silla, nos arredores do deserto do Atacama, no Chile.

Apesar de estar instalado fisicamente no Chile, o Trappist será operado a partir de uma sala de controle em Liège, na Bélgica.

Além de detectar planetas fora do Sistema Solar, o telescópio será usado para estudar cometas em órbita ao redor do Sol.

A primeira imagem do Trappist mostra a Nebulosa Tarântula, localizada na Grande Nuvem Magellanica, uma das galáxias mais próximas da Via Láctea.

A nebulosa, que mede 1.000 anos-luz de largura, recebeu esse nome devido ao arranjo de suas manchas brilhosas, que foram comparadas às pernas de uma tarântula.

O Trappist deverá detectar planetas transitando atrás de estrelas por meio de mudanças no brilho refletido por esses planetas.

Além do Trappist, o Observatório La Salle já conta com os telescópios caçadores de planeta Harps e Coralie.



Atividades da SPCA no mês de aniversário

Retirado da seção Novidades do site da SPCA:
http://www.spca-astronomia.com.br/spca-novidades.html

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Atividades programadas para o mês de aniversário da SPCA

No dia 21 deste mês a SPCA completa 8 anos de existência, e em comemoração a esta data especial, o mês de junho contará com várias atividades, com destaque para três observações públicas a serem realizadas respectivamente nos dias 20, 26 e 27. Evidentemente a realização destas atividades dependerão do tempo e serão canceladas se no dia o céu estiver muito nublado ou com sinais de chuva, mas como serão três ocasiões diferentes acreditamos que será possível realizar as observações sem maiores contratempos.

No dia 12 será realizada uma observação especial para os sócios, onde, se o tempo estiver bom, iremos para um local bastante afastado da cidade, no distrito de Itaiacoca, onde será possível realizar uma observação mais prolongada. Esperamos observar novos objetos deep sky e dar atenção especial ao cometa C2009 R1 McNaught, e se possível realizar também o registro fotográfico do astro.

As observações públicas serão realizadas no Parque Ambiental de Ponta Grossa, próximo à entrada do Shopping Palladium e à passarela, em frente ao Módulo Policial existente no parque. Quem aparecer poderá observar os planetas, a Lua e muitos outros objetos interessantes, com binóculos e telescópios de médio e grande porte, além de ter a oportunidade de esclarecer suas dúvidas a respeito do universo. Reiterando, as observações públicas serão nos dias:

* 20/06 - Domingo
* 26/06 - Sábado
* 27/06 - Domingo

Estaremos no local a partir das 18h30min e permaneceremos lá (provavelmente) até às 22h, 23h. Contamos com a sua presença!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sonda enviada a asteroide faz terceira correção de curso para a Terra



Notícia da Folha de São Paulo.

Uma nave japonesa enviada a um asteroide para recolher amostras completou mais um passo importante em sua jornada de volta à Terra, informou o site da "BBC News".

A sonda Hayabusa acionou seus motores para colocá-la no curso correto em direção à Terra. A agência espacial japonesa (Jaxa) disse que a manobra de correção de trajetória, ocorrida durante o fim de semana, foi realizada com sucesso.

É a terceira manobra desse tipo. A segunda foi realizada na semana passada.

A sonda visitou o asteroide Itokawa em 2005, aproximando-se do astro para capturar amostras de solo.

A missão, contudo, foi afetada por vários problemas técnicos nos motores da nave e na comunicação com a Terra. Ainda não se sabe, por exemplo, se a sonda conseguiu de fato capturar material do asteroide. Será preciso abrir a cápsula da sonda para ter certeza.

A nave encontra-se a cerca de 3,6 milhões de quilômetros da Terra. Quando estiver a uma distância de 40 mil quilômetros da Terra, a cápsula contida na nave será liberada.

A cápsula possui blindagem para protegê-la das altas temperaturas da reentrada na atmosfera terrestre. Após a reentrada, paraquedas serão acionados.

A cápsula deverá pousar no dia 13 de junho no deserto australiano.

O estudo da constituição química de asteroides é importante porque eles podem conter matéria de bilhões de anos reminiscente da formação do sistema solar.


PARA IMAGENS DETALHADAS DO ASTEROIDE ITOKAWA, CLIQUE AQUI.

[Telegraph-UK] Titan: cientistas da NASA descobrem evidências de que vida alienígena possa existir na lua de Saturno

Evidência de que existe vida em Titan, uma das maiores luas de Saturno, parece ter sido revelada por cientistas da NASA.

Pesquisadores da agência espacial acreditam ter descoberto indícios fundamentais que parecem indicar que alienígenas primitivos poderiam estar vivendo em Titan.

Foram analizados dados da sonda Cassini da NASA sobre a química complexa da superfície de Titan, que os experts dizem ser a única lua em torno do planeta a possuir uma atmosfera densa.

Eles sugeriram que formas de vida podem estar respirando na atmosfera do corpo celeste e também alimentando-se com o “combustível” da superfície.

Astrônomos alegam que Titan é em geral frio demais para suportar água líquida em sua superfície.

A pesquisa está detalhada em dois estudos separados.

O primeiro artigo, no periódico Icarus, mostra que o gás hidrogênio que flui em abundância na atmosfera do corpo celeste desaparece na superfície. Isso sugeriu que formas de vida alienígenas poderiam estar realmente respirando este gás.

O segundo artigo, no Diário de Pesquisa Geofísica (Journal of Geophysical Research), concluiu que há uma carência de substâncias químicas na superfície do satélite.

Cientistas passaram então a acreditar que estes compostos químicos possivelmente foram consumidos pela vida. Os pesquisadores esperavam que a luz do sol interagindo com as substâncias químicas na atmosfera produzisse gás acetileno. Mas a sonda Cassini não detectou nenhum vestígio do gás.

Chris McKay, um astro-biólogo do Centro Ames de Pesquisa da NASA (NASA Ames Research Center), em Moffett Field, Califórnia, que liderou a pesquisa, disse: “Nós sugerimos o consumo de hidrogênio porque é o gás óbvio para a vida consumir em Titan, similar ao modo como nós consumimos oxigênio na Terra. Se estas evidências revelarem-se realmente como um sinal de vida, seria duplamente excitante porque (primeiro) isso representaria uma outra forma de vida e (segundo) uma forma de vida independente da vida baseada-em-água que existe na Terra*.

O Professor John Zarnecki, da Open University, acrescentou: “Nós acreditamos que a química necessária para a vida está lá. Ela apenas precisa de calor e fervor para dar “ignição” ao processo. Em quatro bilhões de anos, quando o Sol inchar na forma de uma gigante vermelha, Titan se tornará um paraíso."

Eles alertam, contudo, que pode haver outras explicações (não-biológicas) para as descobertas.

Mas analisados de forma conjunta, os dois artigos indicam duas importantes condições necessárias para a existência de vida baseada em metano*.

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* Nota do tradutor: Não há água em estado líquido na superfície de Titan; existem, porém, lagos formados por metano líquido. Assim, se existir alguma forma de vida lá, ela precisa ser baseada no metano, diferentemente da vida existente na Terra, que é baseada em água.
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Traduzido por Cristopher Hans Margraf.

Fonte: Andrew Hough – Titan: Nasa scientists discover evidence “that alien life exists on Saturn’s moon”. Telegraph UK, 05/06/2010. Disponível em:
http://www.telegraph.co.uk/science/space/7805069/Titan-Nasa-scientists-discover-evidence-that-alien-life-exists-on-Saturns-moon.html

Estrela azul encontra planeta vermelho


tradução livre da nota "Blue star meets red planet" do site SpaceWeather.com.

"Hoje a noite, olhe para o oeste depois que escurecer e você encontrará uma espetacular estrela-dupla", diz Pete Lawrence de Selsey, Reino Unido. Trata-se de Marte em conjunção com a brilhante estrela azul Regulus, de Leão. Ele tirou a foto abaixo no dia 05 de junho.

"Ambos têm o mesmo brilho, no entanto, o contraste entre as cores é absolutamente maravilhosa", continua ele. Uma primorosa visão a olho nú, com binóculos ou com um pequeno telescópio. Aproveite enquanto durar!

Como em nossa cidade as nuvens estão sempre presentes no céu, estranhei muito quando encontrei Regulus e Marte juntos, lado a lado. Fiquei na dúvida, pois não lembrava de nada parecido nessa região do céu. Esqueci completamente de Marte. Foi bom revê-lo.

domingo, 6 de junho de 2010

Astrônomo amador registra colisão de objeto espacial contra Júpiter




DA ASSOCIATED PRESS, EM LOS ANGELES (Via FOLHA).

Um astrônomo amador na Austrália observou um objeto brilhante dirigindo-se em direção ao planeta Júpiter e queimando na atmosfera.

"A bola de fogo durou dois segundos e era muito brilhante", disse o astrônomo amador Anthony Wesley.

Wesley, um programador com uma boa reputação entre astrônomos profissionais, divulgou a informação para outros astrônomos. A observação foi depois confirmada por um astrônomo amador nas Filipinas.

Em 1994, Júpiter foi bombardeado por pedaços do cometa Shoemaker-Levy 9.