Desde que adentramos ao novo ano, pela primeira vez consegui vislumbrar o firmamento sem nenhum obstáculo aparente. Iniciei quando o relógio marcava 20h15min. Por volta de 20h45min., vi um belo ponto dourado de magnitude -3 surgindo do Norte. Era a Estação Espacial Internacional. Acompanhei-a até o Sudeste quando seu brilho tornou-se prata e se intensificou. Em minha avaliação, acredito que nesse momento sua magnitude chegou a -5.
Chequei as informações no site Heavens-Above.
Date | Mag | Starts | Max. altitude | Ends | ||||||
Time | Alt. | Az. | Time | Alt. | Az. | Time | Alt. | Az. | ||
29 Jan | -2.6 | 06:03:16 | 10 | SSW | 06:06:07 | 56 | SE | 06:08:57 | 10 | NE |
29 Jan | -3.4 | 20:47:57 | 10 | NNW | 20:50:46 | 64 | NE | 20:53:37 | 10 | SE |
Após esse belo encontro, mantive-me no lado Sul. A uns dez graus acima do horizonte, visualizei um belo aglomerado aberto. Não lembrava de tão belo aglomerado, com estrelas diamantinas multicoloridas sob o azul marinho do anoitecer. Para sanar esta dúvida, vali-me do programa Cartas du Ciel. Lá estava: Aglomerado Aberto IC 2602, mais conhecidas como Plêiades do Sul.
Júpiter já estava próximo ao horizonte Oeste e, mesmo assim, consegui observá-lo com meu binóculo Celestron, que se mostrou bem mais potente do que eu imaginava quando surgiu sob meus olhos as luas galileanas junto ao gigante gasoso.
Para uma região onde não se pode escolher datas para as observações, essa pode ser considerada um sucesso.